segunda-feira, janeiro 04, 2010

U N I V E R S I D A D E


The University’s Crisis of Purpose
Excerto de um artigo de Drew Gilpin Faust, president of Harvard University
New York Times, 01.09.09

“ Higher education(...)has the responsibility to serve not just as a source of economic growth, but as society’s critic and conscience.
Universities are meant to be producers not just of knowledge but also of (often inconvenient) doubt. They are creative and unruly places, homes to a polyphony of voices. But at this moment in our history, universities might well ask if they have in fact done enough to raise the deep and unsettling questions necessary to any society.
As the world indulged in a bubble of false prosperity and excessive materialism, should universities — in their research, teaching and writing — have made greater efforts to expose the patterns of risk and denial? Should universities have presented a firmer counterweight to economic irresponsibility? Have universities become too captive to the immediate and worldly purposes they serve? Has the market model become the fundamental and defining identity of higher education?"

BOM ANO

DE

2010



terça-feira, dezembro 02, 2008

depois do verão muitas coisas se passaram....

Dick Locher (Chicago Tribune)

ASSUNTOS PRÁTICOS


Carta Semanal – Economia - 49
SEMANA ATÉ 02 DE DEZEMBRO DE 2008
Nesta edição:
Ciclos do mercado acionário nos EUA
Do ponto de vista estatístico, é praticamente impossível prever o comportamento futuro
do mercado de ações. No entanto, é possível extrair informações úteis sobre os ciclos de
longo prazo para o indicador S&P/PIB nominal. Para tanto, utilizamos uma técnica
estatística denominada análise espectral, que nada mais é do que a identificação dos
ciclos para várias freqüências e a estimativa dos percentuais da variância total que
podem ser descritos por tais ciclos. Por essa estatística, o S&P/PIB estaria na fase
descendente de dois ciclos de longo prazo e a reversão somente ocorreria a partir de
2011. Não se pode tomar tal resultado a valor de face como um previsor do
comportamento da bolsa, mas é interessante observar que a conclusão do exercício é
compatível com as obtidas em cenários baseados nos fundamentos da economia norteamericana.
Estamos entrando numa fase sombria de resultados corporativos (queda nos
lucros) e que deverá se arrastar ao longo dos próximos anos, pois, ao que tudo indica a
recessão que já dura 12 meses deve se estender ainda por um bom tempo.
Produção industrial: desaceleração em curso
A fase de desaceleração da atividade econômica por todos esperada foi inaugurada.

E.....

MEDITAÇÕES EXPECTANTES

O que pude ler no site do prestigiado Ludwig von Mieses Institute


Abrir link

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.mises.org/images4/PyramidCapitalism.gif&imgrefurl=http://blog.mises.org/archives/008032.asp&usg=__kPN_w-giaNwIkJyrRyz9I6mij1k=&h=800&w=647&sz=391&hl=pt-PT&start=1&sig2=uvFZMMhdhsK7re_cEJ-Rew&um=1&tbnid=78aWLQgYvWfNlM:&tbnh=143&tbnw=116&ei=UcM1SZzYCoTu0ATkkemMBw&prev=/images%3Fq%3Dand%2Bnow%253Bcapitalism%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG





até já......

















sábado, setembro 06, 2008

zambujeira...alteirinhos....memória,,,tempo,,,a arte dos castelos na areia




terça-feira, novembro 14, 2006

moinho dos deuses



Voltei
Há muitas coisas que se passaram mas não suficientemente divinas para serem a farinha dos deuses. É possível que me refugie na pureza das imagens antes de traçar palavras definitivas.



Entretanto gostei muito do texto (http://www.olavodecarvalho.org/apostilas/pensaris3_2.htm) em que se lembra, também, Homero:
A História é feita de previsões errôneas
Nosso senso do tempo tem de sofrer alguns reajustes para estudarmos a história das idéias, onde as coisas transcorrem com uma lentidão terrível. Dizia Homero: "Os moinhos dos deuses moem lentamente". São eles que produzem a farinha para o pão da história humana. As decisões dos deuses são tomadas lentamente, lentamente entram em vigor e produzem consequências que se desenrolam ao longo dos milênios. Para acompanhá-las temos de entrar numa espécie de câmara lenta. Nosso Congresso toma "decisões históricas" toda semana, mas é claro que esta impressão é baseada numa imagem falsa do que seja História. Não cabe ao próprio personagem da cena dizer qual a importância que suas ações de hoje vão ter no futuro. Estas "decisões históricas" são todas irrelevantes. Mas Weber diz que, com os eventos que parecem importantes no momento, costumam acontecer duas coisas - a primeira é que esses acontecimentos se fundem na massa acinzentada do historicamente indiferente; a segunda hipótese, é que o sentido dos eventos acaba sendo tão alterado que vira às vezes o seu contrário. Weber também diz, em outro lugar, que a História é o conjunto dos resultados impremeditados das nossas ações.
Os políticos que tomam decisões segundo uma interpretação simplista e esquemática do momento, caindo no engodo da retórica, arriscam-se a que suas decisões tenham efeitos inversos aos desejados. Quando Luiz XVI manda convocar os Estados Gerais, é para dar um fim ao clima de insatisfação. Ou quando o Czar da Rússia liberta os escravos, é para eliminar uma situação de insatisfação causada pela injustiça. Como resultado, Luiz XVI é guilhotinado e o Czar morre na explosão de uma bomba. Aqueles atos que, no entender dos personagens ( e segundo a retórica dos intelectuais do momento ), levariam à restauração do seu poder, causam em vez disto a sua extinção. É difícil o caso de um evento histórico que tenha efetivamente o sentido que seu personagem desejou ver nele. Como os mil anos do Reich, que se esgotaram em doze. Aquilo que parecia ser a culminação de um movimento nazifascista foi na verdade o seu fim. Imaginem se os autores da Revolução, ao guilhotinarem metade da França, soubessem que o resultado de tudo aquilo seria um império, um imperador que restauraria tudo e criaria uma nova dinastia, que depois cairia para dar lugar à volta da velha dinastia, e que em 1848 seria preciso fazer uma segunda revolução para morrer um bocado de gente novamente e que só por volta de 1870 haveria paz liberdade e prosperidade? Robespierre acreditaria nisso? Acreditaria que viria a entrar para a História como o protótipo do tirano sanguinário, em vez de como um libertador do povo?
O sentido do evento histórico é sutil, é melhor consultar os deuses e tentar ver as coisas a uma distância muito grande(...)













sábado, abril 29, 2006


Importa então retomar o blog depois de uma tentativa inicial falhada




Tenho que localizar melhor o passo da Ilíada onde se diz que os moinhos dos deuses moem devagar.É uma imagem talvez inquietante mas ao mesmo tempo tranquilizadora.Se não nos podemos livrar dos dentes de Cronos ficamos, todavia, com a sensação de que o tempo permite, também, uma certa distanciação...o sedimentar de emoções e ilusões caucionado pela intemporalidade divina
Fiquei a pensar que por vezes é saudável deixar que a poeira assente depois de tanto frenesi argumentativo no correr dos dias.Associo a história mais densa, a essa frase de Homero.